Estamos sofrendo estupros diários e não percebemos.

Aumento de pena no desvio de verbas públicas. Crimes Hediondos. Homicídios. Estamos sendo estuprados diariamente e não percebemos.

 

Não gosto de comentar sobre política, pois é um assunto bem polêmico, mas ler essas notícias(1) (que, segundo a OMS, o Brasil é o país que mais tem homicídio no mundo) me deixam muito triste.

 

Política e direito se relacionam, logo, para demonstrar o meu pensamento sobre a necessidade de tornar hediondo e aumentar as penas quando houver desvio de verbas públicas, faço uma alusão ao caso que vem repercutindo mundialmente sobre o suposto estupro (vez que não tem confirmação e condenação) sofrido por uma adolescente cometido por 33 homens.

 

O fato de sair de casa e não saber se vai voltar, ficar com medo de comprar algo mais caro (um telefone ou um carro, por exemplo) e ser assaltado, são coisas que perturbam a minha mente cotidianamente.

 

 

Se pararmos para pensar, quem nunca perdeu um amigo/parente vítima da violência? Quem nunca viu alguém assassinato recentemente na rua?

 

Quantas mortes!!!! 64 mil são as estimadas pelo OMS, já o governo diz ter 47 mil. Acreditar em quem? As estatísticas no Brasil, só rindo. É essa democracia que queremos?

 

Pagamos impostos e taxas até não poder mais e não pense que se morrer melhora a situação, pois bem, saiba que o enterro é caro (sem falar no inventário se deixar bens haha). Podia ser piada, mas não é.

 

A arrecadação do Estado cresce a cada ano e não temos retorno. Em uma pesquisa divulgada recentemente, em 2015, o Brasil completou o 5º ano consecutivo em 1º lugar como o pior país na relação arrecadação/retorno para a população, ou seja, pentacampeão da falta de vergonha.

 

O Estado não fornece nada direito, a educação, a saúde e a segurança são deploráveis (não pelos profissionais, sim pela estrutura ou falta dela) e ainda querem fazer Olimpíadas, Museu do Amanhã (com a educação, saúde e segurança que temos hoje?) e outras obras faraônicas, vai entender!!! Obras para inglês ver.

 

Isso sim é um estupro, não um estupro físico, mas um estupro mental, aquele que te castiga, te maltrata e te mata lentamente, dia após dia.

 

Na verdade, poderíamos considerar um estupro coletivo nos mais 200 milhões brasileiros que, de alguma forma, pagam seus impostos e sequer sabem se vão retornar para seus aposentos (quando tem né?).

 

Pessoas morrendo por falta de tratamento ou tratamento tardio, educação deficitária (e para poucos) e a segurança que é melhor nem comentar (os dados dizem por mim), são a nossa realidade.

 

Desviar verbas da saúde, educação e segurança (verbas públicas no geral) deveriam ser equiparados ao genocídio, pois morrem diversas pessoas por via transversa em decorrencia desses desvios.

 

Utilizei-me da palavra estupro, tendo em vista a repercussão do caso da menina que tanto se discute (não adentrando ao mérito da causa, se foi ou não foi, pois compete aos delegados investigarem e aos juízes julgarem), pois acho que esses dados da referida pesquisa divulgda pela OMS deveriam ser refletidos e discutidos no mesmo patamar e com a mesma repercussão na mídia como ocorreu no caso da menina. 

 

O intuito do artigo não é defender/atacar governo X ou Y, de direita ou esquerda ou qualuquer outra luta/movimento por igualdade de direitos, mas sim, buscar uma maior antenção no que tange a reforma da legislação, trazendo penas mais severas para quem age indevidamente com o dinheiro público, resultando nesses números de mortes.

 

 

 

Crimes Hediondos: crimes entendidos pelo poder Legislativo (Estado) como os que merecem maior reprovação por parte do Estado.