Navegação Marítima e Acidentes

14/05/2013. Enviado por

O trabalhador marítimo raramente é lembrado no contexto dos trabalhadores brasileiros. É tratado como sendo um trabalhador comum. E não é. Este tipo de trabalhador é especial. Tanto que é reserva natural da Marinha de Guerra.
É oportuno frisar as ocorrências do dia-a-dia da navegação  marítima, no Brasil.
 
Pouco se tem comentado acerca da situação fática dos que militam na área marítima.
 
Talvez os pseudos líderes estejam pretendendo projeção social e individual; posto, cargo, função ou apenas destaque social. Muitos que se utilizam da categoria o fazem apenas com o viés do interesse meramente político-partidário, visando autopromoção, esquecendo-se dos compromissos e de suas conseqüências.
 
O trabalhador marítimo raramente é lembrado no contexto dos trabalhadores brasileiros. É tratado como sendo um trabalhador comum. E não é. Este tipo de trabalhador é especial. Tanto que é reserva natural da Marinha de Guerra. Goza de benefícios merecidos.
 
Páginas dos jornais são usadas para notícias e comentários acerca dos trabalhadores metalúrgicos, dos trabalhadores das indústrias em geral, da construção civil, dos comerciários, dos frentistas de postos de abastecimento de combustíveis, das lojas de conveniências, das empregadas domésticas, dos aeroviários, etc., mas não se dedica nem espaço e nem tempo para tratar dos problemas do trabalhador marítimo, nos jornais de grande circulação, na mídia em geral.
 
Raramente se comenta e se considera o tempo que a tripulação de um navio tem para repousar, mas são constantes as preocupações com motoristas de ônibus, taxistas, operários em geral, condutores de trens, de pilotos de avião, e outros. Não que estas atividades devam passar despercebidas, e a elas não se dediquem preocupações, mas a preocupação com o pessoal marítimo precisa vir a ocupar seu espaço nos cadernos de notícias e para tais atividades os olhares das autoridades, daqueles que realmente decidem, devem se voltar com mais freqüência.
 
Observamos que, esse pessoal, essa gente valorosa, não consegue polarizar a atenção das mencionadas autoridades. Será que os meios de comunicação têm tomado conhecimento das ocorrências a bordo? Ou as ocorrências sequer chegam ao conhecimento dos jornalistas por estarem sendo “filtradas” por quem não tem interesse que tais ocorrências, tais acontecimentos cheguem ao conhecimento do grande público? O que deve estar acontecendo, na realidade?
 
Deixemos que o tempo se encarregue de respondê-las. Não pretendemos e não queremos precipitar, nem conclusões e nem respostas.
 
De qualquer forma, neste livro pretendemos comentar sobre alguns fatos que ocorrem a bordo, mas que sequer se tornam conhecidos, até do próprio pessoal da guarnição. Pessoas estranhas à tripulação e até que jamais trabalharam a bordo passam a tecer comentários, impróprios e indevidos. Comentários que servem apenas à política “profissional”. Informações desencontradas e desprovidas de veracidade.
 

Cansaço e os riscos para a navegação

O cansaço e a fadiga motivados pelo descompasso no ritmo circadiano, o ciclo da vida do ser humano, implica diretamente em acentuados riscos para todas as tarefas desempenhadas pelas pessoas, no que concerne à condução de equipamentos ou dispositivos de transportes, especialmente em relação às navegações marítima e aérea.
 
Estudos realizados em vários tipos de indústrias mostram que uma pessoa que perdeu duas horas de sono levará o dobro do tempo para reagir a uma determinada situação se comparada a alguém que teve uma noite de sono normal.
 
A privação do sono provoca irritabilidade, perda de memória e falta de concentração. Tudo isso facilita e contribui para a baixa produtividade e a ocorrência de acidentes.
 
 
Daniel Gomes
Advogado e Professor Universitário-
Especialista em Direitoto dos jornalistas por estarem sendo “filtradas” por quem não tem interesse que tais ocorrências, tais acontecimentos cheguem ao conhecimento do grande público? O que deve estar acontecendo, na realidade?
Deixemos que o tempo se encarregue de respondê-las. Não pretendemos e não queremos precipitar, nem conclusões e nem respostas.
            De qualquer forma, neste livro pretendemos comentar sobre alguns fatos que ocorrem a bordo, mas que sequer se tornam conhecidos, até do próprio pessoal da guarnição. Pessoas estranhas à tripulação e até que jamais trabalharam a bordo passam a tecer comentários, impróprios e indevidos. Comentários que servem apenas à política “profissional”. Informações desencontradas e desprovidas de veracidade.
 

 

Assuntos: Acidente de trabalho, Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), Direito do Trabalho, Direito Processual do Trabalho, Direitos trabalhistas, Trabalho, Vinculo empregatício

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