Trânsito

Com o crescimento da população na área urbana, o Brasil passa a vivenciar diariamente uma situação alarmante nas rodovias brasileiras, haja vista o grande êxodo das áreas rurais para as concentrações urbanas e as condições econômicas que possibilitam outro fenômeno que é a chegada de estrangeiros em busca de melhores condições e oportunidades de trabalho no Brasil.

O crescimento da frota de veículos e a deficiência e falta de ferrovias para transporte coletivo e de bens está gerando uma grande guerra por espaço e tempo para viabilizar a vida e o trabalho do cidadão.

O veiculo passou a ser parte integrante da vida do cidadão, ocasionando uma necessidade diária, perdendo o conceito de objeto de luxo, apenas, aos moldes dos tempos idos. De olho nesta necessidade a ser suprida, as instituições financeiras vêm disponibilizando crédito para a aquisição destes veículos com diversas facilidades, situação que viabiliza a aquisição de mais e mais veículos nas rodovias, principalmente nas áreas urbanas.

Somado ao fato de que o transporte coletivo oferecido pelo poder público e a falta de segurança, geralmente, de péssima qualidade não desperta interesse no cidadão que prefere se auto proteger e usar o seu próprio meio de transporte por ser mais seguro, confortável e rápido.

A necessidade e o medo do cidadão, somado à má qualidade do serviço de transporte coletivo oferecido e a impotência do  Estado em prestar segurança pública adequada, proporcionou a montagem de um palco para a carnificina no trânsito, que passou a ser considerada pelo Ministério da Saúde, como uma verdadeira epidemia.

Assim, identifica-se um estado de guerra não declarado no trânsito.

Como seria  o ideal para um transito seguro, sem causar doença aos usuários, sem grandes “filas, engarrafamentos” sem assaltantes agredindo, roubando  e matando nas vias públicas; sem tantas mortes por esmagamentos, etc...?

Como deveria ser a aplicação da lei nos casos de crimes praticados no transito, inclusive, não somente do motorista, mas dos crimes contra os usuários das vias públicas como é noticiado todos os dias.

Será possível responsabilizar o Estado por tais abusos, omissões e descasos com a falta de segurança e condições adequadas das rodovias??.