02/09/2015. Enviado por Dra. Mariana Frutuoso
O divórcio é um momento delicado e pode aflorar o lado emocional, causando desequilíbrio.
Juridicamente, como em toda e qualquer situação onde exista potencial litígio entre as partes, recomenda-se ao casal a procura de um advogado especialista de confiança mútua, que possa dirimir todas as questões jurídicas que permeiam o caso. De tal forma, cabe ao bom advogado, orientar os seus clientes qual o melhor meio jurídico para se alcançar o divórcio, a partilha dos bens, eventual pagamento de pensão para um dos cônjuges e filhos, guarda dos filhos menores, dentre outras questões que necessariamente se deve pontuar no momento do rompimento do vínculo matrimonial.
Financeiramente, ser racional. Não apenas emocional. Na decisão do casamento, as pessoas estão emocionadas, apaixonadas, e pensam apenas em passar a vida inteira juntas. E é isso que todos nós esperamos quando casamos. Porém, devemos ser racionais e trabalhar com todas as hipóteses para nosso planejamento financeiro. Ou seja, estar preparado desde o início para o pior cenário, o da separação. Podemos citar o nono axioma para esta questão: Otimismo e Pessimismo. Segundo Max Gunther, autor do livro Axiomas de Zurique, otimismo significa esperar o melhor, mas confiança significa saber como se lidará com o pior. Jamais tome uma decisão por otimismo apenas.
Separar o lado emocional do lado financeiro, o que pode dificultar uma eventual separação consensual. Caso tenha filhos, esse processo pode ser ainda mais traumático.