O que esperar do mercado da música em 2018?

As notícias  são promissoras no que tange aos direitos autorais, e ao mercado da música digital especialmente. 

Nós da BLZ Direito Autoral começamos este desejando um Feliz ano de 2018 para todos, sempre com muito sucesso, sabendo que construímos e com perseverança e fé iremos conseguir. 

As plataformas musicais são de longe o up que a carreiro de um artista precisa, é a chance de ser visto, de ser conhecido, além de poder receber um extra sempre que sua música é tocada, visualizada, enfim tudo que pode trazer uma plataforma digital e sem custo. 

No que tange a transferência de direitos estamos muito longe do ideal mesmo.

Mas, estamos muito confiantes que iremos juntos conseguir uma melhora importante.

O anos de 2017 já percebemos um aumento substancial nas arrecadações de direitos autorais, titulares perceberam sua renda aumentar e isso devido principalmente as plataformas digitais. 

Em 2017 as plataformas de streaming foram obrigadas a passar a pagar direitos já que o STJ entendeu que sim são execuções públicas. 

Em Dezembro houve um pagamento maior devido ao acordo com a poderosa Netflix. 

Várias decisões judiciais vem sido tomadas  a favor dos titulares de direitos autorais mundialmente, temos a CISAC na pessoa de seu direito Jean Michel Jarre lutando intensamente para que a transferência dos direitos seja mais justa. 

Portanto, acredito que 2018 será muito importante e muito melhor para todos, baseando-me pelo ano que passou e por informações diversas. 

A Francesa Deezer já informou que até metade deste ano irá implantar uma forma de arrecadação de direitos mais justa, esperamos para ver. 

Muito importante o gigante youtube já anunciou que esta implantando sua plataforma de streaming, forma que conforme decisão é obrigatória o recolhimento de direitos. 

Em dezembro o ECAD pagou os direitos da netiflix e também incorporou uma nova arrecadação de antecipação de prescristos através de uma análise, assim houve um pagamento muito significativo para os titulares dos direitos. 

Inclusive o próprio ECAD mostrou esse aumento, no ano de 2017 distribuiu 1 bilhão 150 milhões para 259 mil artistas.

Isso significou 36,7% a  mais que em 2016. 

Por essas razões estamos trabalhando em nossos blogs, workshops, para acabar com o veneno da cultura anti-autoral. 

Quantas vezes alguém não te perguntou, você é autor, músico? Mas o que você faz na realidade?

A sua resposta sou autor, sou músico sim é essa a minha profissão. Profissão é algo que você faz e recebe uma remuneração , motivo da minha insistência para que músicos, autores, mesmo iniciantes procurem uma assessoria séria para cuidar de seus direitos, pois isso será profissionalizar-se de verdade.

Você não é obrigado a dar de graça o que sua mente criou, e vou mais além nem é obrigado a receber o valor imposto por uma gigante digital.

Se você criou é propriedade sua, por isso chama-se Propriedade Intelectual.

E, ainda de acordo com a Lei de Direitos Autorais em seus artigos 24, II e 108, o nome do autor deve sempre ser mencionado, é obrigatório.

Além disso fica bem mais fácil reconhecer os seus direitos e que seja devidamente remunerado. 

Procure sempre uma assessoria em direito musical. Faça parte dos artistas, autores profissionais que sim recebem seus direitos, não esqueça em cinco anos poderá fazer parte dos direitos prescritos e essa sua parte irá diretamente para todos aqueles que estão devidamente cadastrados. 

Assim, desejamos á todos um 2018 maravilhoso, com muita criatividade , muita música. 

Não esqueça a música, é capaz de aclamar, de transformar um dia, portanto, a capacidade de fazer música, de tocar música deve sempre ser devidamente remunerada e é sim uma linda profissão!!!!!