28/11/2013. Enviado por Dr. Francisco Mello dos Santos
Recorrentemente vemos funcionários Públicos Federais, Estaduais ou Municipais, enriquecerem ilicitamente, se apropriarem do erário, e, sem qualquer pudor, desfilarem com ferrares e outros carros caríssimos, assim como esnobarem seus conterrâneos com mansões, iates, aviões etc.
A falta de devolução do que é roubado no Brasil constitui-se na maior das suas vergonhas. Fiquemos de olho na propositura do Gilson dipp na discussão do novo Código Penal. Trata-se de uma colaboração valiosa. A punição rápida para funcionários e agentes públicos que apresentem sinais aparentes de riqueza.
Veja como é prático. Você ganha R$ 15.000,00 por mês, e adquire um patrimônio que vale R$ 20.000,000,00 sem que sua família tenha posses para lhe fazer uma doação, transmitir-lhe por herança ou você acerte na loteria. Dessa forma a Receita Federal deve checar sua declaração de imposto de renda dos anos pretéritos e pedir explicações sobre a origem de seus bens. Que mágica se operou em suas finanças? Suas receitas são incompatíveis com seus empreendimentos, portanto exigem que você explique o inexplicável e isso é mais difícil que encontrar um pinguim no deserto.
Pois bem, comparados os ganhos declarados com os bens adquiridos, não bateu, não explicou satisfatoriamente sua origem lícita, está liquidada a fatura, algemas neles. Esse negócio de tocar um processo 10 ou 15 anos para provar o óbvio só faz mal ao Brasil até porque essa grana que é desviada dificilmente retorna aos cofres Públicos. Que o Código Penal Novo acolha a sugestão do Gilson Dip, simplificando os procedimentos para evitar que nosso dinheiro evapore. Sonho com meu País, deixando na prisão os que o roubaram até que devolva todo o valor subtraído com juros e correção. Se não, não serão liberados. Simples assim.