As Crises e o Papel do Conselho de Administração

05/10/2011. Enviado por

O mercado sofre constantes mudanças decorrentes das circunstâncias mais diversas.

Tais como o acirramento da competição globalizada e a introdução de novas tecnologias, fatores que encurtam cada vez mais rápido o ciclo de vida dos produtos e das empresas que não se adaptam.

Os problemas inerentes a esta necessidade de adaptação são complexos e de origem multifatorial, pelo que uma abordagem solitária e unidimensional é insuficiente para encontrar as soluções requeridas.

As empresas que constituem um Conselho de Administração com um mix adequado de profissionais qualificados de diferentes áreas contam com uma importante ferramenta para melhor enfrentar estes desafios. Os encontros passam a reunir pessoas com perfis complementares, sendo umas com maior capacidade perceptiva, outras com melhor capacidade de processamento das informações apreendidas pelo primeiro grupo, e, por fim, outras com maior capacidade de planejar a execução das idéias percebidas pelo primeiro grupo e processadas pelo segundo.

Cada membro do grupo tem parte das informações disponíveis e ignora outras. Em conjunto, os membros de um Conselho de Administração dispõe de lentes multifocais de ótica perceptual, sendo que com diversificados vértices de visualização é possível compreender as questões com a profundidade necessária para ensejar a busca de melhores soluções.

Ao debater, de forma sistemática, matérias relevantes para o negócio, informações são trocadas, novas perspectivas e insights são reciprocamente agregados, enriquecendo exponencialmente a qualidade do processo decisório.

De forma geral, se pode afirmar que estratégia não é uma idéia mágica trazida por uma mente brilhante, mas um processo grupal de contínua adaptação.  É saber planejar ações baseado no encaixe da competência da empresa ao mercado em que atua. É saber também canalizar os esforços no segmento em que as aptidões do grupo lhe asseguram um maior diferencial competitivo, eliminando a energia dispersa com outras atividades marginais.

Como as organizações bem sucedidas já aprenderam, a inteligência, a acuidade e o pensamento estratégico não são fenômenos individuais, mas sim processos coletivos que devem ser aprendidos e desenvolvidos dentro de um foro apropriado. 

Apoio: Silveiro Advogados

CDI Comunicação Corporativa

Assuntos: Direito Administrativo, Direito Empresarial, Empresarial

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