O Resultado das Nossas Escolhas – O que Queremos para o Futuro?

27/05/2014. Enviado por

A quase totalidade dos economistas, contrariando a Presidente, afirmam que 2015 será um ano em que sentiremos saudades de 2014.

Eugênio Mussak disse que “você só muda o comportamento quando muda o pensamento”.  Há dias participei de um curso, onde uma funcionária da Petrobrás demonstrou toda a sua indignação com a destruição da imagem da empresa diante dos escândalos recentes.

Dizia-nos que se trata de uma empresa excelente para se trabalhar, e que um grupo de corruptos não poderia manchar a imagem de uma empresa, que seus excelentes empregados lutaram muito para elevar. Arrematou dizendo que tem um enorme orgulho de trabalhar na Estatal. Mudei o meu pensamento sobre a empresa. A Petrobrás, sem dúvidas, vive a maior crise da sua história. Essa pessoa reafirmou minhas convicções, ou seja, a empresa em si não é culpada pelos escândalos.

Os escândalos estão relacionados à cúpula política que gere a Petrobrás, e mais do que isso, pela gestão criada pelo Governo Federal, que entende que a empresa pertence a um partido, e não ao Brasil. Uma das pessoas que fazem parte do núcleo dos problemas da Estatal, a Presidente Dilma, completamente alienada e pressionada pelas pesquisas, afirmou em um jantar com Mulheres jornalistas, que o Brasil vai “bombar” em 2015.

Pergunto-me como isso é possível, sem os necessários investimentos em transportes, saúde, segurança, e especialmente em educação? A quase totalidade dos economistas, contrariando a Presidente, afirmam que 2015 será um ano em que sentiremos saudades de 2014.

Seguindo o cenário e horrores, temos que conviver com a psicose dos nossos partidos e políticos, onde apoios são “costurados” meramente com base em benefícios, e não existe ideologia, propostas e planos de governo.

Como disse Benjamin Steinbruch, “governar um país não é um passeio no parque; é preciso ter competência, sonhos, ousadias, utopias, equipes, ...”. Não mudei meus pensamentos sobre os políticos. Portanto, o meu comportamento continua sendo voltado para mudar essa realidade.

Precisamos entender que somos diretamente responsáveis por tudo o que está acontecendo com o nosso País, pois temos o poder do voto; o poder da escolha dos nossos governantes; e o poder de questionar as decisões dos nossos escolhidos. Entretanto, raramente o fazemos.  Exatamente porque escolhemos não contestar. Valorizando a ação, John Rustim diz que “o que pensamos ou no que acreditamos não tem muita importância.

A única coisa relevante é o que fazemos”. Está na hora, portanto, de fazermos nossas próprias escolhas, e estas escolhas devem ser conscientes. Fazemos escolhas todos os dias, todos os minutos. Escolhemos a roupa que vestimos, a mulher com quem casamos ou casaremos, e se iremos casar. Escolhemos estudar ou não, e o que estudar. Escolhemos, inclusive, não escolher. 

Não existe uma forma de escapar ao fato de que, em algum momento da sua vida algumas decisões você vai ter que tomar. Estas decisões é que vão determinar o teu futuro. Tudo o que temos e fazemos são resultados de escolhas. Temos o poder de decidir a direção das nossas vidas. Podemos vazer essas escolhas de forma consciente ou incnsciente. Como você vai usar esse poder na sua cidade e no seu Pais? Pense nisto. Que atitudes ou escolhas você esta fazendo para contribuir com a melhoria da sua vida? Estamos em um ano político em que iremos ter a opção de escolher os governantes. O que estamos vivendo hoje é consequência de nossas escolhas de ontem; o que seremos amanhã será consequência de nossas escolhas hoje. Portanto, escolhamos conscientemente. Se a única coisa relevante é realmente o que fazemos, vamos escolher tomar decisões para melhorar o nosso futuro.

Por Dr. Wéliton Roger Altoé. Sócio Proprietário da Altoé Advocare Advogados Associados

Assuntos: Crise Econômica, Direito Administrativo, Política

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