Historia do desenvolvimento humano ao lado dos animais - Parte I

29/04/2013. Enviado por

O presente artigo demonstra a vivência entre humanos e animais não-humanos ao longo da História, particularmente nas áreas de agricultura e consumo.

"Virá o dia em que a matança de um animal será considerada crime tanto quanto o assassinato de um homem." (Leonardo da Vinci)

Os primeiros seres humanos teriam surgido no continente africano, nas savanas, e teriam dentes e trato digestivo em formato e comprimento que demonstram que sua dieta era principalmente baseada em frutas e sementes. Talvez comessem carne. Para comer carne naquela época necessitavam de ferramentas para a caça, por isso, talvez, não fossem tão familiarizados com esse alimento, além de não possuírem as técnicas necessárias para criação de animais, os quais ainda não eram domesticados.1

Com o desenvolvimento posterior de suas aptidões, os humanos passaram a caçar mais, utilizando inicialmente artefatos de pedra, ossos ou madeira, e depois, metais, o que tornou um diferencial entre o ser humano e os primatas. Embora chipanzés conseguissem talhar uma pedra para abrir nozes, somente os humanos tinham a capacidade de fabricar ferramentas.2

Com o avanço do pensar humano, e sua sobreposição aos outros animais, o ser humano passou a explorar a terra, através da agricultura. Inicialmente (aproximadamente 6000 anos a.C.), com a aglomeração de humanos em vilarejos e cidades pequenas, foi preciso abandonar a caça e coleta como único meio de sustento, fazendo aparecer a agricultura e a criação de animais para consumo. Isso acabou domesticando muitos animais, pois lhes afastava de seu habitat natural e selvagem.3

O homem percebeu que os animais podiam fornecer mais que carne e leite, podiam fornecer lã, puxar arados e carroças e serem guardiões de propriedades, além de facilitar a locomoção entre regiões e até mesmo para a guerra.4

Utilização dos animais para agricultura

Com o surgimento da agricultura, fez-se necessário a utilização de animais para ajudar na produção dos grãos e plantas para o sustento do ser humano5. Para isso o arado começou a ser puxado por bois, e esses tinham a necessidade de serem bem cuidados, pois qualquer desleixo ou mau-trato poderia ocasionar a morte ou a incapacidade do animal para a realização da tarefa, o que teria reflexos no agricultor, que muitas vezes dependia da colheita para sobreviver e comercializar outros bens com outras pessoas da região.

Pode-se notar que ainda que não explícito, ou ainda que por interesse do ser humano, os animais tinham os primeiros direitos garantidos, pois o animal, apesar de sua separação de seu ambiente selvagem, possuía água, comida e um local para descanso.

Com a introdução das máquinas (chamada de agricultura moderna), essa preparação da terra e a colheita deixaram de ser tarefa do animal (chamada de agricultura tradicional)6, embora em algumas regiões a tradição continue, porém mais pela falta de recursos do que pela tradição em si7. Nesses locais, pode-se observar a comunhão entre animal e ser humano, embora alguns defensores, nitidamente os extremistas, considerem uma exploração animal, uma situação análoga a de escravos, como é visto com freqüência em documentários apresentados pelos veganos, tais como Farm to Fridge – The Truth Behind Meat Production, Earthlings (Terráqueos) e A Life Connected (Uma vida interligada)8. O que não compreendem é a troca realizada, assim como o ser humano que trabalha e recebe um salário para isso, o animal é forçado a trabalhar e em troca recebe alimentação e repouso. Destino melhor que os animais para consumo.

Utilização dos animais para consumo

Como vimos, o ser humano possuía uma dieta baseada em frutas e sementes, e algumas vezes alimentava-se com o produto da caça.9 Da caça para a domesticação passaram-se muitos anos, tempo esse que propiciou ao ser humano aumentar suas necessidades alimentares pelo aumento populacional. Com esse aumento alguns animais passaram a ser consumidos, como exemplo temos as galinhas, as vacas, os cordeiros, entre outros. Já outros, são utilizados inicial e principalmente para produzir alimento (ovo, leite) ou vestimenta (lã), sendo abatidos quando não servem ou quando não são mais necessários, ou são vendidos10.

Com o crescente desenvolvimento humano e sua aglomeração, fez-se necessário a criação de locais para a criação e manutenção desses animais, criando-se as fazendas. O sistema de criação poderia ser “extensivo”, onde o animal era criado solto, com um amplo espaço para pastagem, mas o animal sofria com as variações do clima. Outro sistema é o “semi-extensivo”, ficando o animal parte do tempo no pasto e parte em locais fechados, como estábulos; E por fim, o sistema “intensivo”, no qual o animal fica todo o tempo em estábulos ou confinados em currais.11 Nas fazendas o animal era criado, tratado e abatido para sua posterior venda, sendo aproveitadas todas as partes (ver anexo 1).

O crescimento humano resultou em uma proliferação de fazendas e pastagens, e por conseqüência, houve agigantamento de suas propriedades, resultando em uma das maiores “fábricas de morte” que o ser humano pode criar. Na Europa e nos EUA, são utilizadas as fazendas do tipo “intensivas” 12, não por acaso sua comparação com o Holocausto13 promovido por nazistas na Alemanha de Hitler, para demonstrar o sofrimento de seres vivos nas mãos de outros. No Brasil o sistema adotado por fazendeiros é o “extensivo”, embora na fase terminal ou em épocas de seca possa-se utilizar do sistema “intensivo” 14, causando também grande sofrimento para os animais, como fome e frio, além de causar danos ao meio-ambiente, como destruição de ecossistemas ambientais, degradação do solo e poluição dos recursos hídricos, sem contar a emissão de gases estufa, que corresponde a 42% do total emitido pelo Brasil15.

No caso dos bovinos, os animais são criados até atingirem a idade e peso para o abate, o que ocorre por volta de 15 à 26 meses de vida16. Depois de ser transportado em caminhões até o posto de abate, o bovino é encaminhado por um corredor até o local, onde recebe um disparo de ar comprimido em sua testa17, ficando desacordado e tendo suas patas traseiras amarradas para ser pendurado. Com o animal pendurado ocorre a sangria, que é realizada com um corte na garganta, fazendo com que o animal ainda vivo bombeie o sangue para fora do corpo, porém, o que muitas vezes ocorre é que o animal ainda permanece consciente18.

As aves de corte são mantidas em gaiolas com o tamanho do seus corpos19, vivem em ambientes com iluminação por 18 horas diárias, para forçar a alimentação e sua engorda rápida20. No Brasil é proibido a utilização de hormônios de crescimento para as aves de corte, o que contraria a crença popular de que as aves são engordadas pela adição de “certos” hormônios de crescimento21. Depois de sofrer durante sua criação, as aves de corte são transportadas em caixotes abertos, em caminhões também abertos, até os frigoríficos, onde são presas em uma esteira e depois passam por uma cuba de água eletrificada, recebendo uma descarga elétrica que as deixam atordoadas, o método é chamado de “eletronarcose”22, embora algumas possam continuar vivas23. Pintinhos machos são abatidos em liquidificadores gigantes, sendo uma morte rápida e que causa o menor sofrimento em todos os tipos de abates realizados24.

Porcos são atordoados com choques ou através de pistola pneumática25, esta última ocasionado uma dilaceração do cérebro do animal, fazendo com que este fique inconsciente para o abate26. Após a sangria o animal passa pela escaldagem, onde a temperatura da água chega à 65°C, entre 2 a 5 minutos27.

O artigo 135 do Decreto 30.691/195228, cita que o abate de animais será realizado através de métodos humanitários, com a insensibilização baseada em princípios científicos. Uma solução para o abate mais humanitário seria a adoção do sistema de “atmosfera controlada”, onde a insensibilização do animal ocorre com a troca do oxigênio por outro gás não tóxico, como Dióxido de Carbono, Nitrogênio ou Argônio29, levando o animal à morte sem sentir angústia ou causar danos a sua estrutura física, além de ser um método que diminue os custos e aumenta a renda, devido a melhor qualidade da carne do animal30.

Apesar do artigo 135 do Decreto 30.691/1952 citar a insensibilização, o mesmo artigo, em seu § 2º faculta o abate de bovinos conforme os preceitos religiosos, desde sejam para consumo da comunidade religiosa ou para comércio exterior, quando os países assim exigirem, como é o caso da comunidade judaica (kosher) e islãmica (halal)31. Nestes dois casos, e como veremos em capítulo futuro, algumas religiões africanas, não realizam a insensibilização, por considerar contrária a suas crenças.

A tendência à probição de abate com sofrimento pode ser notada na Holanda, onde uma proposta de lei pode fazer com que todo abate seja realizado de forma humanitária32. A proposta de lei veio de um dos únicos partidos dedicado aos direitos dos animais no mundo, o Partido pelos Animais(Party for the Animals)33.

Em frigoríficos clandestinos, que não sofrem com a fiscalização e não adotam as normas estabelecidas pelo Decreto 30.691/1952, que regulamenta a inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal, é comum o abate ser feito de forma que causa grande sofimento e angústia para o animal, além de serem abatidos animais doentes e contaminados, que podem por em risco a vida de seus consumidores34.

Conforme dados do IBGE, o número de animais abatidos no Brasil, em 200535, foi de 28,021 milhões de bovinos, 3,852 bilhões de frangos e 23,446 milhões de suínos. Já em 2010 foram abatidos 29,265 milhões de bovinos, 4,988 bilhões de frangos e 32,510 milhões de suínos36.

Na parte II da História do desenvolvimento humano ao lado dos animais veremos sobre a utilização dos animais nas guerras e no fornecimento de pele, finalizando com uma observação sobre o especismo.

Utilização de peles de animais1

É por volta do ano 70 mil a.C. que o homem passou a usar a pele de animais para se proteger do frio2. Fato curioso é que no século 5 as peles eram destinadas apenas aos pobres, pois os ricos e outros usam seda, lã e linho3.

Na justificativa do PL 684/20114 (que veda o uso de peles de animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos em eventos de moda no Brasil) podemos verificar que a moda deve “coexistir, integrar-se com o meio ambiente” e que existem outros produtos, além das peles sintéticas, que trazem várias vantagens, e não causem dor e sofrimento em animais.

Segundo o site da PEA, a indústria de peles é responsável pela captura de 5 milhões de animais como cães, gatos esquilos e espécies em vias de extinção, além de terem métodos cruéis para a retirada das peles, que podem envolver a “eletrocussão anal (uma ferramenta carregada eletricamente é introduzida no reto, literalmente “fritando” os órgãos internos do animal)” e as fazendas onde são criados tem as mesmas dificuldades encontradas pelos animais de corte (espaços minúsculos, stress, auto-mutilação e canibalismo). A forma de abate é terrível, não tendo o cuidado de evitar a dor e o sofrimento dos animais, num claro atentado a Carta Magna5.

Fora de nossa nação, ainda há o problema de matança de cães e gatos para a confecção de peles que se dizem de coelhos, principalmente pela indústria asiática e da indústria de peles de focas (bluebacks), que, tendo alguns dias de vida, são mortas a marretadas, isso com o consentimento do governo canadense, que autoriza como medida de “controle populacional” 6.

Utilização dos animais na guerra

Qualquer polemógrafo dirá que o animal de guerra é o cavalo. Nada mais verdadeiro. Com a domesticação dos cavalos, ocorrida por volta dos anos 3500 a.C., com o fim de transporte, acabou-se criando também uma forma nova de fazer a guerra. Através da cavalaria os exércitos tinham mais poder de locomoção e mais provisões7. Utilizados até o final da 2ª Guerra Mundial, foram substituídos pelos veículos blindados8. No Oriente utilizavam-se camelos, mulas e elefantes com a mesma finalidade9.

Gêngis Khan, além de utilizar suas hordas de cavaleiros para aterrorizar as estepes da Ásia, utilizava-se de animais para provocar o terror antes de suas conquistas. Costumava-se atar lanças pelos flancos de cães e bois e mandar para as fileiras inimigas, ou incendiar seus pelos, assim como fazia com aves, para que, desesperadas, incendiassem casas ou cidades10. Mesma estratégia foi tentada por americanos na 2ª Guerra Mundial, com a idéia de criar morcegos bombas, que entrariam nos telhados das casas japonesas, feitas de um tipo de material extremamente inflamável, causando enormes incêndios. O projeto foi cancelado depois que testes deram errado11.

Romanos utilizavam cachorros da mesma forma que Gêngis Khan. Soviéticos utilizaram cerca de 40.000 cães bombas contra blindados inimigos, sendo um momento desesperador para a URSS na guerra, treinaram os animais para correr até embaixo dos blindados inimigos, assim acionando uma bomba que explodia a parte de baixo do veículo12.

Dario utilizou elefantes como carros de combate. Ao enfrentar animais deste porte, Alexandre, O Grande, teria se assustado13. Aníbal, imperador de Cartago, cidade localizada no norte da África, utilizou 37 elefantes para invadir o território de Roma14. Em cidades sitiadas, com a fome assolando, qualquer animal se transformava em alimento: gatos, cachorros, cavalos, ratos15. Os Godos, ao invadirem o território romano em 376 d.C., deram seus filhos como escravos, em troca de cachorros, para servirem de alimento16.

Com a construção do Animals In War Memorial17, em Londres, talvez não seja apenas uma chance de lembrar as mortes de animais em guerras, mas uma oportunidade de repensar a utilização de animais em causas tão absurdas. No site do Animals In War Memorial podemos encontrar várias informações sobre a utilização dos animais, como cães que faziam patrulhas, mulas de carga, pombos e algumas histórias18, como a de Simon, um gato, por capturar ratos em seu navio, evitando uma proliferação desses animais que poderiam causar doenças e acabar com as rações dos tripulantes, e a história do cachorro Rob, que saltava de pára-quedas, para acompanhar a tropa da qual fazia parte, fazendo patrulhamento19.

Especismo

O especismo é uma forma de discriminação baseada na suposta superioridade humana em relação aos animais. Esse termo foi criado por Richard Ryder, em seu livro Victims of Science:

Uso a palavra “especismo” para descrever a discriminação generalizada praticada pelo homem contra as outras espécies, e para traçar um paralelo com o racismo. Especismo e racismo são ambas formas de preconceito baseadas em aparências – se o outro indivíduo parece diferente, considera-se, então, que ele se encontra além do parâmetro mora, (...) Especismo e racismo (e na verdade sexismo), ignoram ou subestimam as semelhanças entre o discriminador e aqueles contra que este discrimina e ambas as formas de preconceito revelam indiferença pelos interesses de outros, e por seu sofrimento.20

Para o especista os animais não devem ter direitos, pois o único ser que tem esse privilégio é o ser humano, que possui uma superioridade. Só terão direitos aqueles que, segundo nossa visão, tem valor ou atendem aos interesses21.

É necessário observar que só existe essa visão antrocêntrica devido a nossa localização na cadeia alimentar. Estamos no topo e por isso nos julgamos no direito de colocar ou retirar os direitos dos mais fracos, como foi feito com as mulheres, com os negros, com os judeus e outras vítimas de nossa estupidez. Como observa Richard Ryder, teríamos essa visão, caso fossemos subjugados por uma civilização superior?

A verdade é que exploramos os outros animais e lhes provocamos sofrimento porque somos mais poderosos que eles. Isto significa que acaso alienígenas pousassem com suas naves na Terra e fossem efetivamente muito mais poderosos que nós, deixaríamos que nos perseguissem, matassem e nos usassem para finalidades recreativas, experimentos científicos ou nos criassem em fazendas industriais a fim de nos transformar em saborosos “hambúrgueres-humanos”? Aceitaríamos a justificativa de que seria perfeitamente moral fazerem todas essas coisas porque não seríamos membros e sua espécie?22

Essa visão preconceituosa conflita com a visão ecocêntrica, que vê em cada ser vivo seu valor. Partindo da premissa que o ser humano também é um animal, e por isso seriamos todos parentes, vemos que a utilização dos animais de forma exploratória atinge a moral humana. Com a visão darwiniana da origem das espécies, a espécie humana deixa de ser superior e passa a conviver na mesma esfera dos demais animais23.

1 Atlas da história do mundo. São Paulo: Folha da Manhã S.A., 1995, p. 34.

2 Idem.

3 Ibidem, p. 38

4 Idem.

5 Atlas da história do mundo. São Paulo: Folha da Manhã S.A., 1995, p. 38

6 As características da Agropecuária. Disponível em:

<http://www.brasilescola.com/geografia/as-caracteristicas-agropecuaria.htm>. Acessado em: 10 jun. 2011.

7 Segundo a WSPA: “Cavalos, burros, mulas e outros animais de trabalho ajudam a pelo menos metade da população em todo o mundo a manter a sua subsistência.” Disponível em: <http://www.animalsmatter.org/pt/campaign>. Acesso em 17 ago. 2011.

8 Farm to Fridge – The Truth Behind Meat Production, Disponível em: <http://www.mercyforanimals.org/farm-to-fridge.aspx>; 12 min. Earthlings (Terráqueos) - Disponível em: <http://www.terraqueos.org/>; Dir. Shaun Monson. 2005. EUA. 108 min. A Life Connected (Uma vida interligada) - Disponível em: <http://vista-se.com.br/redesocial/uma-vida-interligada/>; 12 min.

9 Atlas da história do mundo. São Paulo: Folha da Manhã S.A., 1995, p. 34.

10 Macacos, porcos e doninhas também eram pets na Idade Média. Disponível em:

<http://g1.globo.com/Sites/Especiais/Noticias/0,,MUL833174-16107,00-MACACOS+PORCOS+E+DONINHAS+TAMBEM+ERAM+PETS+NA+IDADE+MEDIA.html>. Acesso em: 11 jun. 2011.

11Caprinos e outras raças. Disponível em: <http://www.saudeanimal.com.br/2mil_012.htm>. Acesso em: 11 jun. 2011.

12 BURGIERMAN, Denis Russo. Deveríamos parar de comer carne?Super interessante, São Paulo, v. 175, ano 16, nº 4, p. 42-50, abril/2002.

13 Como afirma Theodor Adorno: “Auschwitz começa quando alguém olha para um abatedouro e pensa: eles são somente animais”. (Apud LOURENÇO, Daniel Braga; Direito dos animais: fundamentação e novas perspectivas. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris Ed., 2008, p. 294).

14 Confinamento de bovinos de corte. Disponível em:

<http://www.neppa.uneb.br/textos/publicacoes/cursos/confinamento_bovinos_corte.pdf>. Acesso em: 12 jun. 2011.

15 Pecuária de corte brasileira: Impactos ambientais e emissões de gases efeito estufa (gee). Disponível em:

<http://www.cepea.esalq.usp.br/pdf/Cepea_Carbono_pecuaria_SumExec.pdf>. Acesso em: 12 jun. 2011.

16 Boi dá mais lucro se abatido aos 794 dias. Disponível em: <http://www.pecuaria.com.br/info.php?ver=7821>. Acesso em: 28 abr. 2011.

17 Outras formas de insensibilização estão proibidas pela Lei 6313/1993.

18 BURGIERMAN, Denis Russo. Deveríamos parar de comer carne?Super interessante, São Paulo, v. 175, ano 16, nº 4, p. 42-50, abril/2002.

19 A comida que alimenta e mata. Disponível em:

<http://www.jornalopcao.com.br/posts/reportagens/a-comida-que-alimenta-e-mata>. Acesso em: 14 jun. 2011.

20 A comida que alimenta e mata. Disponível em:

<http://www.jornalopcao.com.br/posts/reportagens/a-comida-que-alimenta-e-mata>. Acesso em: 14 jun. 2011.

21Por que hormônios não são na alimentação de frango de corte. Disponível em:

<http://www.saudeanimal.com.br/hormonio_frango_de_corte.htm>. Acesso em: 13 jun. 2011.

22 Abate sem dor. Disponível em:

<http://www.suinos.com.br/mostra_noticia.php?id=8806&comunidade=Manejo&cd=3>. Acesso em: 13 jun. 2011.

23 A comida que alimenta e mata. Disponível em:

<http://www.jornalopcao.com.br/posts/reportagens/a-comida-que-alimenta-e-mata>. Acesso em: 13 jun. 2011.

24 BURGIERMAN, Denis Russo. Deveríamos parar de comer carne?Super interessante, São Paulo, v. 175, ano 16, nº 4, p. 42-50, abril/2002.

25 Abate de suínos. Disponível em: <http://www.agais.com/telomc/b01407_abate_suinos.pdf>. Acesso em: 13 jun. 2011.

26 Abate sem dor. Disponível em:

<http://www.suinos.com.br/mostra_noticia.php?id=8806&comunidade=Manejo&cd=3>. Acesso em: 13 jun. 2011.

27 Abate de suínos. Disponível em: <http://www.agais.com/telomc/b01407_abate_suinos.pdf>. Acesso em: 13 jun. 2011.

28 Decreto nº 30.691, de 29 de março de 1952. (Aprova o novo Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal). Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1950-1969/D30691.htm>. Acesso em: 14 jun. 2011.

29 Abate de suínos. Disponível em: <http://www.agais.com/telomc/b01407_abate_suinos.pdf>. Acesso em: 13 jun. 2011.

30 PETA e KFC: “nenhuma diferença de opinião sobre como os animais devem ser tratados”. Disponível em: <http://www.anima.org.ar/libertacao/abordagens/peta-e-kfc-neuhuma-diferencia.html>. Acesso em: 13 jun. 2011.

31 As 2 formas de abate são chamados de “jugulação” ou “degola cruenta”, como observa Daniel B. Lourenço: “No que se refere ao ponto em discussão, será que realmente estaria sendo promovida a valorização da vida ao se permitir o abate kosher e halal sem a insensibilização prévia? Até que ponto tal prática deve ser tolerada e permitida? Examinado sob o aspecto científico, parece-nos que a legalidade da prática do abate ritualístico é bastante questionável, tendo em vista o texto do art. 225, § 1º, VII, da Constituição Federal (preconiza a proibição da crueldade e maus-tratos para com os animai). Além disso, encontraria barreira insuperável no art. 32 da Lei 9605/98, que tipifica o crime de abuso e maus-tratos de animais”. LOURENÇO, Daniel Braga; Direito dos animais: fundamentação e novas perspectivas. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris Ed., 2008, p. 123.

32 Holanda deve proibir abate religioso de animais. Disponível em:

<http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=44293>. Acesso em: 14 jun. 2011.

33 Party for the animals. Disponível em:

<http://www.partyfortheanimals.info/content/view/306>. Acesso em: 15 jun. 2011.

34 Abate clandestino e carne brasileira: avanços e desafios. Disponível em: <http://www.portaldoagronegocio.com.br/conteudo.php?id=23781>. Acesso em: 14 jun. 2011.

35 Abate de animais e Produção de leite, couro e ovos de galinhas crescem em 2005. Disponível em:

<http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=570&id_pagina=1>. Acesso em 16 fev. 2011.

36 Abate bovino fecha 2010 com alta de 4,3% em relação a 2009. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=1847&id_pagina=1>. Acesso em: 16 ago. 2011.

1 Para fazer um casaco de peles de comprimento médio matam-se: 125 arminhos, 100 chinchilas, 70 martas-zibelinas, 50 martas canadianas, 30 ratos almiscarados, 30 sariguéias, 30 coelhos, 27 guaxinins, 17 texugos, 14 lontras, 11 raposas douradas, 11 linces, 09 castores, segundo o site do PEA.

2 Roupas: das peles reais às sintéticas. Disponível em:

<http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/historia/roupas-peles-reais-sinteticas-434241.shtml>. Acesso em: 15 ago. 2011.

3 Idem

4 Disponível em:

<http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=494401>. Acesso em: 15 ago. 2011.

5 Extração de Peles. Disponível em: <http://www.pea.org.br/crueldade/peles/index.htm>. Acesso em: 15 ago. 2011.

6 Idem.

7 O cavalo como arma de guerra. Disponível em:

<http://www.decavalaria.com/index.php?option=com_content&task=view&id=51&Itemid=293>. Acesso em: 14 jun. 2011.

8 A Cavalaria na Segunda Guerra Mundial. Disponível em:

<http://www.decavalaria.com/index.php?option=com_content&task=view&id=35&Itemid=293>. Acesso em: 14 jun. 2011.

9 FOWLER-REEVES, Kate. Animals: the hidden victims of war. United Kingdom: Animal Aid, 2006. Disponível em: <http://www.animalaid.org.uk/images/pdf/booklets/war.pdf>. Acesso em: 14 jun. 2011.

10 BARBOSA, Elaine Senise. Gêngis Khan e as conquistas mongóis. In: MAGNOLI, Demétrio, (Org). História das guerras. 4ª Ed. São Paulo: Contexto, 2009, p. 143.

11Os morcegos-bomba. Grandes guerras, São Paulo, nº 31, p. 13, outubro, 2009.

12Cães de guerra. Disponível em:

<http://www.amicinet.com.br/noticias/?acao=lm&tp=1&id=131>. Acesso em: 14 jun. 2011.

13 FAGUNDES, Ernani. Todas as armas de Alexandre. Grandes guerras, São Paulo, V. 1, nº 33, p. 18-23, março, 2010, p. 22.

14Batalhas Decisivas - Canas. The History Channel. 2004/2008. EUA. 21 min.

15 HUMPHRYS, Julian. Tradução de: Fernanda M. Bem. Abrindo os portões dos castelos. BBC História, São Paulo, v. 4, nº 4, p. 18-23, p. 23.

16Batalhas Decisivas – Invasão gótica de Roma.The History Channel. 2004/2008. EUA. 21 min.

17The Animals In War Memorial.Disponível em: <http://www.animalsinwar.org.uk/>. Acesso em: 15 jun. 2011.

18Information about animals in war. Disponível em:

<http://www.animalsinwar.org.uk/index.cfm?asset_id=1375>. Acesso em: 15 jun. 2011.

19 Stories. Disponível em: <http://www.animalsinwar.org.uk/index.cfm?asset_id=1422>. Acesso em: 15 jun. 2011.

20 TONHOZI, Laelia. Razão e sensibilidade associando preconceitos. Disponível em: <http://eventos.uepg.br/seminariointernacional/agenda21parana/relatos_experiencias/Relatos009.pdf>. Acesso em: 06 jul. 2011.

21 NACONECY, Carlos Michelon. Ética & animais: um guia de argumentação filosófica. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2006, p.70.

22 RYDER apud LOURENÇO, Daniel Braga; Direito dos animais: fundamentação e novas perspectivas. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris Ed., 2008, p. 419.

23 Vítimas da ciência. Disponível em: <http://www.olharanimal.net/capa/1082-richardryder/1046-vitimas-da-ciencia>. Acesso em: 06 jul. 2011.

 

Assuntos: Direito Ambiental, Direito processual civil, Maus-tratos a Animais

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