Bombas de um lado, meditação do outro

Os crimes cometidos pelo governo chinês contra os tibetanos são muitos e não poucos foram os esforços da Comunidade Internacional no sentido da aceitação pela China, da Autonomia Absoluta do Tibet, no entanto, até hoje esse território sofre o cerco do Exército da China.

Dalai Lama prega que um governo sem Ética, e corrupto, não merece existir e uma abertura apenas econômica sem a correspondente política para quase nada serve, visto que muitas outras liberdades são cerceadas. A China há poucos dias abriu mais sua economia permitindo facilidades e menos burocracia para os empreendedores capitalistas reconhecendo que é preciso dar uma injeção de celeridade a capitalização dos sistemas financeiro e comercial nos moldes implantados com sucesso em Hong kong e outros Tigres asiáticos.

A viagem para o capitalismo na China desde o governo de Deng Xiaoping tem sido progressiva, cabe a frase: “devagar e sempre”, porém, o avanço para a Democracia é inexistente pelo fato do governo não permitir a abertura política como fez Gorbatchev na União Soviética. Não vejo a hora da China, negociar a independência do Tibet.

O mundo espera que esse fato aconteça para que a justiça seja feita com um povo que além de sábio e produtivo é exemplo para o mundo de como viver de cabeça erguida mesmo sobre grandes pressões. O Dalai Lama, líder dos Budistas tibetanos já recebeu o prêmio Nobel da Paz, não é qualquer um, aliás, Dalai significa Oceano, e Lama, Sabedoria.

O Ocidente Capitalista reconhece seu valor e a causa que abraça, a Independência do Tibet. Não é racional que uma nação feito o Tibet, viva sem Estado tal qual os Curdos ou os Bascos. Em tempo, seria bom para o Brasil se alguns parlamentares agendassem uma audiência com o Dalai Lama para discutirem Ética na Política e combate à corrupção. Sonhar não faz mal.