Você é responsável pelo que diz e também pelo que a(o) mãe/pai do seu filho entende

28/05/2019. Enviado por

O poder da comunicação na guarda e convivência com filhos.

Quando se fala de guarda e convivência com filho pós divórcio, um dos maiores desafios é sem dúvida a comunicação.

Na prática o que percebo é que boa parte dos desentendimentos e conflitos que surgem e vão se avolumando decorrem de um achar que o outro entendeu o que foi dito, sem a preocupação de se certificar de que isso realmente tenha acontecido.

... é o típico: Ahh... ela sabe disso, afinal sempre foi assim...ou ahh... eu não vou falar nada, ele me conhece há anos deveria saber que... ou então, Ahh... eu falei, se não entendeu a culpa não é minha.

Entenda. Ele(a) não sabe nada; não deveria nada, e, a culpa é sua sim.

É sua a responsabilidade por comunicar adequadamente aquilo de que precisa. Se não tem preocupação com isso hoje, não poderá reclamar (nem mostrar que está certo ou porque não errou) amanhã quando os problemas chegarem.

Habitue-se a comunicar com clareza aquilo que você quer/precisa e o que espera do outro. Ninguém é obrigado a passar a vida tentando adivinhar o que o outro está pensando.

Perceba que nenhum relacionamento sobrevive assim e quando acontece, invariavelmente vem os desentendimentos, frustrações e mal-entendidos.

No casamento você tem chance de corrigir, conversar, explicar, (embora isso seja frequentemente estopim para divórcio) mas... quando acontece no divórcio ou em uma relação de algum modo estremecida, você não terá mínima chance, simplesmente por que não há diálogo, muito menos boa vontade para ouvir e entender o seu ponto de vista.

Minha mãe sempre dizia: Ninguém sabe o que calado quer, portanto fale, deixe claro o que precisa e certifique-se que a sua mensagem tenha sido compreendida.

Nem todo conflito começa grande, por isso cuidar dos ruídos da comunicação é essencial para que se consiga manter uma convivência saudável.

Experimente e perceba que quanto mais clara e precisa for a sua comunicação menos conflito, e por consequência menos contato, você precisará ter com outro.

Pense nisso.

Se você gostou desse artigo e acha que ele pode ajudar alguém, compartilhe nas suas redes sociais.

Vamos juntos. Boa sorte.

Assuntos: Direito de Família

Comentários

Fale com advogados agora


Compartilhe com seus amigos

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no Google+