7 erros comuns ao realizar diligências forenses

16/03/2016. Enviado por em Processo

São diversos os tipos de diligências forenses. Quer saber quais são os erros mais comuns cometidos durante essas diligências e como evitá-los? Confira nosso artigo abaixo!

Deixar de ler as peças processuais protocoladas

Quando você sai do escritório para fazer um protocolo, jamais deixe de ler as petições que serão protocoladas. Esse é um erro comum que muitos cometem, estagiários, inclusive, como se seu trabalho ali fosse apenas o de levar uma petição ao fórum. 
 
No entanto, há muito o que aprender lendo o conteúdo dessas peças. Você vai entender melhor como fazer um requerimento ao juiz, o que as partes no processo querem, entre outras coisas.
 
Não planejar seu roteiro de diligências antes de sair do escritório
 
Quanto mais preparado você estiver ao sair do escritório, melhor. Afinal, pode ser que você tenha diligências a fazer na Justiça do Trabalho, Fórum Cível e Justiça Federal, por exemplo. Por que não otimizar seu tempo, evitando assim atrasos e eventuais perdas de prazo? Escolha em qual lugar ir primeiro e certifique-se de que tem todas as informações necessárias (números de processos, peças a protocolar, etc.).
 
Celular descarregado durante as diligências forenses
 
Hoje em dia, o celular é muito mais do que uma ferramenta de comunicação. Ele serve também para consultar informações na internet, enviar e-mails, fotografar despachos em processos, etc. Nesse contexto, é imprescindível ter sempre seu celular carregado.
 
Se possível, tenha um carregador extra no escritório e nunca saia para uma diligência com a bateria fraca!
 
Deixar de pegar recibo e notas ficais das despesas
 
Muitas das despesas no dia a dia do estagiário, por exemplo, são reembolsáveis: cópias reprográficas, guias de certidões, corridas de táxi, etc. Mas jamais cometa o erro de perder, ou mesmo de não solicitar, os recibos e notas fiscais dessas despesas. É a forma que o escritório tem de cobrar dos clientes os gastos com o acompanhamento processual, bem como de reembolsar o estagiário por alguma despesa inesperada.
 
Não ter uma pasta para guardar documentos de forma organizada
 
Quanto maior o número de diligências, maior o número de comprovantes de protocolo, recibos, cópias e outros documentos a carregar. Por que não guardar tudo isso de forma organizada, em uma pasta? É um investimento simples e extremamente útil!
 
Negligenciar as vantagens de conhecer bem os servidores do Poder Judiciário
 
Poucos estagiários investem no valioso networking que é possível fazer durante suas diligências forenses. Conhecer servidores pelo nome, ser cordial e ter liberdade suficiente para pedir favores excepcionais são apenas algumas dessas medidas que podem garantir ao estagiário pontos extra no escritório. 
 
Geralmente, são as pessoas que melhor conhecem os servidores que conseguem aquela movimentação improvável do processo, o despacho impossível com o assessor do juiz, etc.
 
Deixar de esclarecer qualquer dúvida que você venha a ter
 
Está em dúvida quanto a alguma diligência? Não entendeu bem o que seus chefes querem que você faça? Não tenha receio de perguntar! É melhor que você esclareça qualquer dúvida antes e durante a diligência, do que fazer algo errado, ou ter que voltar ao fórum no dia seguinte. Perguntando, você compreende melhor o propósito de cada diligência e aprende mais!
 
O que achou dessas informações? Acha que consegue evitar esses erros em suas próximas diligências forenses? Aproveite também para deixar aqui nos comentários outros erros que podem ser cometidos por estagiários no dia a dia do escritório! Participe!

Assuntos: Advocacia de apoio, Advogado correspondente, Diligência, Direito processual


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