O governo não se toca

Com suas promessas não cumpridas os governos dizem, sem dizer: “esses trouxas não vão para as ruas, somos inabaláveis, vamos fazer do nosso jeito”, e fazem, e o jeito deles é esquisito: abandonam o eleitor nos hospitais, nas estradas, nas cadeias ou trancados em casa à mingua de segurança. Para que serve a Lei nº (1.079/50) que pune os crimes de responsabilidade do Presidente da República; a Lei de Improbidade administrativa, nº (8.429/92) e a Lei dos crimes de Lavagem de Dinheiro, nº (9.613/98)?

O que presenciamos no Brasil é uma matilha de lobos devoradores das receitas dos entes federativos, vivendo anababescamente enquanto o povão vivencia a escassez de saúde, segurança, etc. O Brasil - salvo o Tribunal de Contas da União - está corrompido em todos os Níveis, Instituições e Escalões. 
Pena que os mascarados não permitem manifestações contra o governo da Dilma. O inconformismo dos ordeiros, pacíficos, é abafado pela truculência dos incendiários que no afã de ganharem seus R$ 150,00 per capta, e aparecerem - apesar das máscaras - prejudicam os movimentos de indignação contra o desgoverno do PT.

Vivemos um momento ruim politicamente, dado o descaso com o qual os governantes tratam os governados. 

Stalin, Lenin, Fidel e outras figuras abjetas da História, exterminavam os oponentes como se matassem baratas. Agora os métodos mudaram: aos amigos tudo, aos inimigos nada, porém, deixe-os vivos, e, se possível, convença-os de que o governo é competente, eles é que são injustos em suas críticas, ou equivocados em suas avaliações.  As novelas, os seriados, e outros programas popularescos, prendem o povo acomodando-o; a programação das TVs não critica nada nem ninguém, vendem a imagem de que tudo está sob controle no Brasil da Copa, do PT e do Carnaval. 
Quer saber, eu não tenho medo do Brasil se tornar uma Cuba ou Coreia do Norte, pois nosso Capitalismo é sólido e há de ser para sempre. O que me indigna é um governo mentiroso, populista, que prega uma coisa e pratica outra em detrimento do coitado do eleitor que ainda é obrigado a votar. Sou favorável ao voto facultativo como freio à eleição de candidato malandro.