Leilão de imóveis como alternativa em cenário de alta imobiliária

27/08/2013. Enviado por

Investimento em Leilão de Imóveis.

É de conhecimento comum que grande parte da riqueza das famílias, não só no Brasil, mas ao redor do mundo, se concentra em bens imóveis. Os imóveis servem ao propósito primordial de nos prover um lar, bem como servem também ao propósito de diversificar os investimentos e garantir uma reserva de valor no decorrer dos anos a quem se dispõe a investir neles.

É fato que no Brasil está havendo uma crescente valorização imobiliária nos últimos anos. Mais do que isso, o mercado imobiliário brasileiro tem atingido índices recordes de preços e valorização. Acabaram de sair os números do setor do SECOVI-SP com relação a vendas de imóveis na cidade de São Paulo, apontando uma surpreendente alta de 46% no volume de vendas no 1º. semestre de 2013, comparado com o mesmo período do ano anterior[i].

Mesmo com a persistente alta de preços no mercado imobiliário brasileiro, ainda assim a indústria prevê significativa expansão no segmento, já que ainda há muito espaço para a expansão do crédito imobiliário no país. De fato, de acordo com relatório do Banco Central do Brasil, o déficit habitacional brasileiro ainda é imenso e a percentagem do PIB em crédito imobiliário no país é baixa, em torno de 2% do PIB, sendo certo que é muito menor do que em países como EUA (68%), Alemanha (45%) ou Chile (20%)[ii].

Nesse cenário de valorização imobiliária, nos últimos anos o melhor investimento no Brasil tem sido adquirir imóveis. Proprietários de imóveis em grandes cidades brasileiras viram seu patrimônio até triplicar em valor nos últimos dez anos.

Investidores que apostaram na arrematação de imóveis em leilão tiveram lucros ainda mais expressivos, já que os imóveis são adquiridos por preços menores do que os valores de mercado.

Em leilões judiciais da Justiça Trabalhista, por exemplo, os valores mínimos para arrematação se iniciam em 40% do valor de avaliação do bem. Na Justiça Estadual, os valores mínimos para arrematação podem começar em 60% do valor de avaliação do bem, quando os mesmos vão a leilão em “segunda praça”[iii].

É claro que fazer uma boa arrematação depende de conhecimento, uma boa assessoria e também do fator sorte. Porém, para os investidores que se dispõem a entrar nesse sofisticado mercado, o retorno pode ser incomparavelmente maior do que os produtos em oferta do mercado financeiro.

 



[iii] A “segunda praça” ocorre quando não há arrematantes em primeira praça ou leilão.

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