Lei Rouanet

Sabemos que a maioria estão interessados nas propostas que vem para reforma da previdência reforma da segurança. Porém nós que trabalhamos com artes devemos sim falar das mudanças da nossa tão queria e polêmica Lei Rouanet.

Tão atacada nos últimos tempos mas temos que pensar que nem tudo da Lei é ruim, aliás a maioria tem boas idéias e bons ideais e hoje é ela quem fomenta a cultura do nosso país. 

A principal mudança que deverá ser apresentada é que o teto de capitação diminuirá de 60 milhões de reais para dez milhões de reais. 

Os ingressos gratuitos aumentaria de 10% a 20% e 40%.

E financeiras estatais como Caixa Economica, BNDES e Banco do Brasil só poderá investir em projetos no Norte e Nordeste não mais no Sul e Sudeste.

Referente a redução de valores, infelizmente projetos como restauração do Museu do Ipiranga, manutenção do MASP e diversos museus ficarão severamente comprometido.

Casos como Natura Musical que conta com o valor fomentado em investimento na cultura, ela recebeu 132 milhões em patrocínio são 418 projetos, 1491 produtos culturais, porem a assessoria de imprensa da empresa disse que os projetos natura vem 60% dos valores do marketing e somente 155 da lei de incentivo, com isso para eles essa redução não terá um impacto forte.

Tanto rock in Rio Cia de Dança afirmam que a redução não irá impactar tanto, somente reclama do aumento da gratuidade, o que entendemos perfeitamente.

Vejo, essa uma situação cômoda para o governo, penso que deveria ser investido mais em analises caso a caso e através disso sim, decidir o quanto ou não de investimento.

Veja, essas medidas por si só são muito cômodas e fáceis, como disse a Lei em si é importante para a cultura do país e nem todos que contam com o incentivo estão agindo incorretamente são pessoas e profissionais sérios cumprindo com seus objetivos e levando cultura para todo país.

Ao invés de cortar investimentos por estatais em São Paulo e Rio de Janeiro poderia estipular a cada 10 milhões investido nessas regiões deverão investir 10 milhões no Norte e Nordeste, como disse mudança impensada e prática ao governo que não quer ter trabalho com a cultura.