Será que preciso consultar um advogado?

03/08/2016. Enviado por em Administrativo

Prazo, fundamento e conhecimento jurídicos, prática e conhecimento em acordo, estes são aspectos conhecidos por advogados que fazem toda a diferença.

Quando uma situação problemática deve ser analisada por um advogado? Se meus direitos foram violados, posso resolver sozinho(a) ou preciso contratar um advogado?
 
Acho que toda pessoa que se vê numa situação que envolva direitos e deveres jurídicos não cumpridos e desrespeitados reflete se há, realmente, necessidade de procurar um advogado. “Será que preciso de um advogado? ”, todos pensam antes de efetivamente ir à um escritório de advocacia.
 
Mais ainda: imagino que o cliente deve pensar, antes de chegar até um profissional, se perguntar para aquele primo advogado não é suficiente, mesmo que o tal primo só faça advocacia trabalhista e o problema seja com um contrato de locação!
 
Vou responder ao questionamento que o título dessa postagem traz.
 
O advogado deve sempre ser consultado.
 
Não digo isso para que a classe de “doutores” ganhe mais dinheiro. Há Defensoria Pública e outras instituições (como faculdades) que podem fornecer alguma assistência jurídica para os que não podem pagar advogado particular.
 
Lembro que os defensores públicos são profissionais que estudaram muito, pois o concurso para defensor é um dos mais difíceis da área jurídica. As faculdades de Direito têm, também, um profissional qualificado (um professor) que guiará o caso apresentado.
 
E claro, existe o advogado particular. Nesse caso, o atendimento é mais pessoal, mais especializado e será analisado de forma mais minuciosa, detalhada.
 
Explico a seguir porque acho essencial consultar um advogado quando há uma questão jurídica a ser resolvida:
 
1. Prazo
Para cada situação, há prazos que devem ser respeitados, sob pena de se perder o direito. Somente o profissional sabe dizer se ainda há um caso a ser discutido em juízo.
 
Devo também orientar que não basta procurar o prazo na internet (com o Dr. Google:); primeiro, é necessário identificar qual o caso perante a lei, e muitas vezes, há leis especiais ou jurisprudência controvertidas sobre o assunto.
 
2. Fundamento Jurídico
Além do prazo, o advogado vai dizer se há fundamento jurídico. Existem situações injustas – do ponto de vista humano – que não são ilegais. É necessário saber se o direito existe realmente em cada situação.
 
3. Acordo: mais rápido e menos custoso
Advogado tem capacidade de resolver o problema fora do Tribunal.
 
Muitas vezes, melhor do que ir diretamente ao Juizado Especial (ainda chamado de pequenas causas), é tentar entrar em contato com a outra parte e propor alternativas que resolvam o problema de forma mais rápida e mais barata para o cliente. 
 
No entanto, não basta o cliente – leigo – entrar em contato por conta própria. A intervenção de um profissional, que saiba “conversar” usando fundamentos legais, traz a negociação para outro nível. A chance de “ser levado a sério” e ter o problema efetivamente resolvido é muito maior!
 
4. Conhecimento Jurídico Sobre a Questão.
Além disso, tanto no tribunal quanto num acordo amigável, o advogado poderá chegar mais próximo de um acordo vantajoso, pois sabe até onde vale a pena ceder (ou não). Nesse sentido, negociar sozinho pode significar perder dinheiro e/ou vantagens!
 
Para Entender Melhor:
 
Leigo: aquele que não possui total conhecimento sobre determinado assunto.
 
11 de agosto, dia do Advogado, parabéns a todos estes profissionais! 

Assuntos: Advogado, Direito Administrativo, Direito Civil, Direito do consumidor, Direito do Trabalho, Direito Penal, Direito processual, Problemas com produtos/serviços


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