O que escreveremos para o futuro?

 

Imaginem como seria o mundo moderno sem os paradigmas arraigados por sábios homens, que assim como Jesus, mudaram a história da humanidade, despontando valores que serviram de base às sociedades modernas. Não falo só do messias, falo de tantos outros, que mesmo não possuindo a divindade, foram sobre-humanos ao defenderem bandeiras contra o status quo do seu tempo, na certeza de que o seu suor, a sua dor, e até mesmo o seu sangue, foram decisivos para que vidas fossem transformadas. E foram esses homens que fizeram a história, que escreveram o nosso tempo.

 

No Brasil, sob a égide do estado democrático de direito - com imprensa livre, poderes separados, ministério público forte e independente, direitos e garantias do cidadão positivados, etc. - é comum nos abismarmos com as atrocidades de regimes totalitários mundo a fora, afinal vivemos uma realidade diversa. Mas há que se perguntar - principalmente a juventude abaixo dos trinta – como chegamos até aqui?.

 

É necessário a reflexão do nosso estado presente. É preciso saber de onde viemos e  quem foram os artesãos que cunharam o nosso tempo.

 

É preciso compreendermos que tudo aquilo que achamos normal nos dias de hoje é fruto de um passado adverso, afinal, nem tudo era como é agora.

 

E nós? Quais as nossas bandeiras? Quais os nossos sonhos? O que haveremos de deixar para nós mesmos quando estivermos no fim da matéria? O que deixaremos para os que virão depois de nós?

 

São perguntas complexas, são exercícios para a alma, que poderão ser respondidas de acordo com as nossas escolhas, que influenciarão nas escolhas de outras pessoas.

 

Armstrong Lemos é advogado atuante no Estado do Maranhão.

OAB-MA 11.195