O impacto do 11/09/2001

03/11/2011. Enviado por

Cada país é soberano em relação ao outro, tendo amplos poderes para legislar do modo que melhor convier a seus cidadãos. Essa soberania é indiscutivelmente respeitada, e, por isso, tantas leis diferentes convivem harmoniosamente ao redor do mundo
Quando uma pessoa ingressa em um país, ela deve ter plena ciência de que deverá obedecer, rigorosamente,
às leis em vigor naquele local em que está visitando.
Existem determinações que são acordadas entre países, estabelecendo o modo
que deverá reger as relações entre eles. No Brasil, existe um acordo com os
demais integrantes do Mercosul que permite o livre trânsito das pessoas sem
a necessidade de exibição de passaporte ou sequer visto. Isso porque os
membros pertencentes a esse bloco econômico assim o decidiram, podendo
modificar essa decisão a qualquer tempo.
Entretanto, em relação aos Estados Unidos, para a visita de um brasileiro
àquele país ou de um americano em nosso território, é necessária a obtenção
de uma autorização: o visto. Tanto para passeio, estudo ou trabalho.
Definitiva ou provisória.
Por causa do ataque terrorista ocorrido nos EUA em 11 de setembro de 2001,
em que mais de três mil pessoas morreram, o medo de novos ataques
terroristas fez com que aumentasse a dificuldade para a concessão do visto.
O governo americano passou a desconfiar de tudo e de todos. Algumas pessoas
que, inclusive já possuíam essa autorização anteriormente, não conseguiram
a sua renovação.
Após 10 anos desse acontecimento, é possível observar grandes estragos na
vida dos americanos. Consequências nefastas na saúde física e psicológica
e, principalmente, na área econômica, cuja crise de 2008 só fez aumentar. O
país busca desesperadamente meios de criar novos empregos para sair de um
déficit público gigantesco, conforme afirmou o preocupado presidente Obama.
O turismo poderia ser uma das saídas. O Brasil, essencialmente os
brasileiros, passa a ser visto com bons olhos. A estabilidade financeira
encontrada após décadas faz do brasileiro um turista desejado. O preço dos
produtos americanos é convidativo, a queda do dólar, as facilidades para a
aquisição de passagens fizeram com que crescesse em 28,1%, só no primeiro
semestre, as viagens para aquele país, perdendo somente para os turistas
chineses.
Dados divulgados pelo Consulado Geral dos EUA em São Paulo mostram que o
brasileiro gasta aproximadamente US& 4900 per capita em cada viagem.
Por conta disso, até a própria concessão de visto para o ingresso nesse
país está sendo revista. Representantes do setor de turismo norte-americano
defenderam em artigo publicado na revista Time a não exigibilidade dessa
concessão aos brasileiros para permanência de curto período. Embasam essa
ideia nos critérios para o número de concessão de aprovação dos pedidos de
visto. O índice brasileiro está em 95%, quando o índice exigido para essa
análise é de 97%. Além disso, os brasileiros representam o quarto lugar no
ranking de turistas que visitam os Estados Unidos, ficando somente atrás da
Grã-Bretanha, do Japão e da Alemanha.
Com o mundo cada vez mais globalizado, a interdependência entre os países
está cada vez maior. O ataque terrorista trouxe reflexos não só na própria
segurança daquele país como apontou a sua fragilidade econômica. O sonho
americano acabou.  Hoje existem 15% dos americanos vivendo em condições de
pobreza, algo impensável há anos.
O Brasil está se colocando para o mundo como um país grande e necessário
para os demais. E não mais como um país subdesenvolvido e que, a todo
momento,  tem que somente conceder e não exigir qualquer reciprocidade

Quando uma pessoa ingressa em um país, ela deve ter plena ciência de que deverá obedecer, rigorosamente,às leis em vigor naquele local em que está visitando.

Existem determinações que são acordadas entre países, estabelecendo o modo que deverá reger as relações entre eles. No Brasil, existe um acordo com os demais integrantes do Mercosul que permite o livre trânsito das pessoas sem a necessidade de exibição de passaporte ou sequer visto. Isso porque os membros pertencentes a esse bloco econômico assim o decidiram, podendomodificar essa decisão a qualquer tempo.

Entretanto, em relação aos Estados Unidos, para a visita de um brasileiro àquele país ou de um americano em nosso território, é necessária a obtenção de uma autorização: o visto. Tanto para passeio, estudo ou trabalho. Definitiva ou provisória.

Por causa do ataque terrorista ocorrido nos EUA em 11 de setembro de 2001, em que mais de três mil pessoas morreram, o medo de novos ataques terroristas fez com que aumentasse a dificuldade para a concessão do visto. O governo americano passou a desconfiar de tudo e de todos. Algumas pessoas que, inclusive já possuíam essa autorização anteriormente, não conseguiram a sua renovação.

Após 10 anos desse acontecimento, é possível observar grandes estragos na vida dos americanos. Consequências nefastas na saúde física e psicológica e, principalmente, na área econômica, cuja crise de 2008 só fez aumentar. O país busca desesperadamente meios de criar novos empregos para sair de um déficit público gigantesco, conforme afirmou o preocupado presidente Obama.

O turismo poderia ser uma das saídas. O Brasil, essencialmente os brasileiros, passa a ser visto com bons olhos. A estabilidade financeira encontrada após décadas faz do brasileiro um turista desejado. O preço dos produtos americanos é convidativo, a queda do dólar, as facilidades para a aquisição de passagens fizeram com que crescesse em 28,1%, só no primeiro semestre, as viagens para aquele país, perdendo somente para os turistas chineses.

Dados divulgados pelo Consulado Geral dos EUA em São Paulo mostram que o brasileiro gasta aproximadamente US& 4900 per capita em cada viagem. Por conta disso, até a própria concessão de visto para o ingresso nesse país está sendo revista. Representantes do setor de turismo norte-americano defenderam em artigo publicado na revista Time a não exigibilidade dessa concessão aos brasileiros para permanência de curto período. Embasam essa ideia nos critérios para o número de concessão de aprovação dos pedidos de visto. O índice brasileiro está em 95%, quando o índice exigido para essa análise é de 97%. Além disso, os brasileiros representam o quarto lugar no ranking de turistas que visitam os Estados Unidos, ficando somente atrás da Grã-Bretanha, do Japão e da Alemanha.

Com o mundo cada vez mais globalizado, a interdependência entre os países está cada vez maior. O ataque terrorista trouxe reflexos não só na própria segurança daquele país como apontou a sua fragilidade econômica. O sonho americano acabou.  Hoje existem 15% dos americanos vivendo em condições de pobreza, algo impensável há anos.

O Brasil está se colocando para o mundo como um país grande e necessário para os demais. E não mais como um país subdesenvolvido e que, a todo momento,  tem que somente conceder e não exigir qualquer reciprocidade.

Assuntos: Direito Civil, Direito Internacional, Direito processual civil, Visto, Visto nos EUA

Comentários


Conteúdo Relacionado

Fale com advogados agora


Compartilhe com seus amigos

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no Google+